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As galerias de arte desempenham um importante papel institucional, no entanto, ainda se mantém distante da realidade de muitas pessoas e do cotidiano de artistas.

As galerias têm a função de apresentar o que há de mais recente no cenário das artes visuais. Deste modo, tornaram-se importantes espaços, responsáveis por alimentar o cenário cultural, ao lado de espaços independentes e ateliês coletivos que também favorecem a experimentação artística.

Local de referência, auxilia na inserção de artistas no circuito formal de arte, trazendo consigo prestígio e legitimação, chancelando novos artistas e expandindo a presença de artistas já consagrados no mundo da arte.

O mercado de arte possibilita acesso à um amplo conjunto de público. Apreciadores, curadores, pesquisadores e artistas com interesses em comum são uma parcela significativa deste universo. As vernissages acabam sendo um ponto de partida para muitos artistas, mas é através da representação por uma galeria que estas possibilidades se potencializam.

O processo de decisão de representação de artistas por uma galeria é complexo e nada linear. À primeira vista, parece não haver fórmulas nem regras definidas que dêem conta de todo o processo. As demandas de relacionamentos e critérios considerados é extensa. Por outro lado, ainda são poucas as pesquisas sobre o assunto.

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Porém, há certas constâncias que valem ser mencionadas.

Um olhar mais atencioso, no entanto, torna evidente uma similaridade de perfis neste circuito: uma predominância masculina, cisgênera e branca.

Diante disse, vale refletir: quem acessa este mercado e quem está sendo legitimado na história da arte?

Para que este cenário tenha se conformado como tal, parece haver uma lógica ou regra inerente à ela  – e a notícia não é boa: salvo exceções, ela ainda não conseguiu incluir de modo representativo as pessoas racializadas.

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 O que perdemos com isso?

Com a manutenção das desigualdades, outras proposições estéticas e narrativas deixam de circular. O mercado cultural torna-se menos plural. É um preço caro a se pagar diante de um setor movido pela criatividade e originalidade. Por isso, é vital que novas narrativas, currículos e histórias possam ser visibilizadas no mercado e no circuito de arte tradicional.

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 É possível mudar esse cenário?

Pessoas racializadas têm sido alocadas às margens do circuito institucional e mercadológico da arte. A chave é abordar o “porquê” e o “como” isso se manteve por tanto tempo. Não obstante, precisamos agir para alterar este quadro.

Ao invés de aceitarmos a subalternidade, propagada por discursos que nos “cedem” pertencimento à mercados considerados “paralelos” e/ou ” alternativos”, precisamos nos dispor a ocupar espaços em disputa. Uma galeria de arte cujo objetivo é a inserção de produções racializadas no circuito hegemônico não é nada casual. Tem a intenção de sustentar a crença e confiança na qualidade artística destes sujeitos, apostando na capacidade de estarem em pé de igualdade com qualquer outro artista, independente de classe, cor e gênero.

Acreditamos que o silenciamento destas trajetórias não-hegemônicas foi lapidado em um processo histórico. Estruturalmente, reforça um lógica social com ampla dificuldade de inclusão das diversidades em seu espaço de convivência.

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Vale frisar que tomar consciência dessa problemática não é desmerecer e/ou negar a importância de todo o circuito já estabelecido. As galerias, museus, instituições de ensino e currículos legitimadores são mero reflexo de uma organização social já construída em desequilíbrio, sobre bases de desigualdade e diferenciação. Porém, a inquietação – de longa data – não consegue mais ser silenciada: quem acessa estes espaços, e por quê?

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Focar na produção racializada, que tal?

Ainda que critérios como currículo, trajetória e redes de relacionamento pesem na entrada de um artista em uma galeria, até onde a valorização exacerbada destas variáveis acaba sustentando vivências normativas e excluindo discursos contra-hegemônicos?

Com este desbalanço em mente,  alimentado por conversas com curadores, artistas e profissionais da cultura, tornou-se evidente a necessidade de criar uma nova relação entre artistas e galerias de arte. Para possibilitar maior igualdade de oportunidade, surgiu então a proposta de lançar uma convocatória aberta, online, para seleção de artistas racializades.

Ainda que muito pontual, essa iniciativa permite um pequeno vislumbre de como poderiam ser as relações entre as galerias de arte e a comunidade artística. Esta passa a ser englobada em suas diversidades – identitárias, territoriais e conceituais.

Para viabilizar este formato de seleção, foi criado um formulário online de fácil preenchimento, com prazos e orientações inclusas no corpo do questionário e cujo único requisito é ter um portfólio virtual (disponível online ou em PDF).

Caso queira se inscrever, clique aqui.

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Por quê tudo isso importa para a Diáspora Galeria?

É objetivo da galeria auxiliar na renovação do mercado de arte. Sua transformação efetiva se concretizará através do fomento à protagonismos mais plurais e à ideais de acesso à cultura mais democráticos, horizontais e inclusivos.

Acreditamos em uma atuação que expresse a possibilidade de criar um modelo de mercado socialmente responsável e culturalmente engajado. Somos apaixonados pelo mercado de arte, e estamos comprometidos em irradiar esse sentimento para que mais artistas, pesquisadores, colecionadores e públicos se sintam bem-vindes ao já existente circuito de galerias no país. O mercado se expande, se torna mais acolhedor e todos ganham – galerias, artistas, público geral.

Nos entendemos enquanto um agente de fortalecimento do setor cultural. Acreditamos na colaboração como estratégia urgente para formar novos públicos e expandir o interesse da população pela arte, seja nas galerias, espaços culturais ou museus.

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Mas não basta fazer, é preciso (genuinamente) acreditar.

É preciso entender que falar de diversidades é operar pela lógica da coletividade. O mercado de arte, assim como a própria Diáspora Galeria, é formado pela articulação fortuita entre sujeitos com objetivos em comum.

Mirar um novo horizonte possível é acreditar no poder que pequenos grupos engajados têm de alicerçar bases para uma futura e ampla transformação social. Para isso, compôr laços comunitários e começar pequeno, mesmo sonhando grande, são a chave para alterar lentamente o curso da história.

Não conseguimos, enquanto uma galeria de arte, ser responsáveis por uma solução definitiva. Estamos limitados à um contexto, à lógicas específicas e demandas inerentes ao nosso lugar no mundo e no mercado. Porém, o que nossa jornada tem nos favorecido, com todes que entraram em contato e estão ajudando a tornar este movimento possível, foi a consciência de que a caminhada jamais será solitária.

Valorizamos o privilégio de ser um projeto inserido em uma longa trajetória de disputas e conquistas protagonizada pelos movimentos sociais. Somos somente uma galeria, mas ao mesmo tempo, somos, em essência muito mais. Atuamos em diálogo e com respeito diário à todes que contribuem à solidariedade antirracista – seja nas ruas, nas universidades, na cultura ou em qualquer campo de conhecimento.

Acreditemos. Sigamos.

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