[et_pb_section fb_built=”1″ _builder_version=”3.22″ fb_built=”1″ _i=”0″ _address=”0″][et_pb_row _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” _i=”0″ _address=”0.0″][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” _i=”0″ _address=”0.0.0″ custom_padding__hover=”|||”][et_pb_text _builder_version=”3.29.3″ text_font=”|300|||||||” text_font_size=”15px” text_line_height=”1.6em” header_3_line_height=”1.2em” header_4_line_height=”1.2em” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” custom_margin=”||3vw||false|false” custom_margin_tablet=”||6vw||false|false” custom_margin_phone=”||9vw||false|false” custom_margin_last_edited=”on|desktop” hover_enabled=”0″ text_font_size_last_edited=”on|phone” text_line_height_tablet=”1.7em” text_line_height_phone=”1.8em” text_line_height_last_edited=”on|phone” header_3_line_height_tablet=”1.4em” header_3_line_height_phone=”1.5em” header_3_line_height_last_edited=”on|desktop” header_4_letter_spacing_last_edited=”on|desktop” header_4_line_height_tablet=”1.3em” header_4_line_height_phone=”1.4em” header_4_line_height_last_edited=”on|phone” _i=”0″ _address=”0.0.0.0″]

O mundo de vernissages e galerias de arte costuma ser visto como um ambiente não muito democrático e reservado para poucos privilegiados. Mas esse não é um cenário impossível de mudar.

Colecionar arte é um hábito que cada vez mais tem ganhado como adeptos um público jovem e diverso, interessado não só em adquirir obras de arte, mas também questionar sua produção e fruição, buscando uma maior diversidade de narrativas.

Para esse grupo de colecionadores, o intuito é estar presente em todos os meandros deste circuito, acumular capital cultural e ampliar o repertório de experiências estéticas. 

[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”3.29.3″ text_font=”|300|||||||” text_font_size=”15px” text_line_height=”1.6em” header_3_line_height=”1.2em” header_4_line_height=”1.2em” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” custom_margin=”||3vw||false|false” custom_margin_tablet=”||6vw||false|false” custom_margin_phone=”||9vw||false|false” custom_margin_last_edited=”on|desktop” text_font_size_last_edited=”on|phone” text_line_height_tablet=”1.7em” text_line_height_phone=”1.8em” text_line_height_last_edited=”on|phone” header_3_line_height_tablet=”1.3em” header_3_line_height_phone=”1.4em” header_3_line_height_last_edited=”on|phone” header_4_letter_spacing_last_edited=”on|desktop” header_4_line_height_tablet=”1.3em” header_4_line_height_phone=”1.4em” header_4_line_height_last_edited=”on|phone” _i=”1″ _address=”0.0.0.1″]

E por que isso importa?

Essa mudança acaba tensionando um mercado antes inabalável com a demanda por espaços mais democráticos, onde novos entrantes se sintam parte e alinhados por um propósito comum. 

No interesse de contribuir com esse movimento, nesse texto compartilhamos valores que acreditamos serem necessários para transformar o mercado de arte e propiciar um horizonte para o desenvolvimento do setor à partir do estabelecimento de um diálogo genuíno com o público.[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”3.29.3″ text_font=”|300|||||||” text_font_size=”15px” text_line_height=”1.6em” header_3_line_height=”1.2em” header_4_line_height=”1.2em” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” custom_margin=”||3vw||false|false” custom_margin_tablet=”||6vw||false|false” custom_margin_phone=”||9vw||false|false” custom_margin_last_edited=”on|desktop” hover_enabled=”0″ text_font_size_last_edited=”on|phone” text_line_height_tablet=”1.7em” text_line_height_phone=”1.8em” text_line_height_last_edited=”on|phone” header_3_line_height_tablet=”1.3em” header_3_line_height_phone=”1.4em” header_3_line_height_last_edited=”on|phone” header_4_letter_spacing_last_edited=”on|desktop” header_4_line_height_tablet=”1.3em” header_4_line_height_phone=”1.4em” header_4_line_height_last_edited=”on|phone” _i=”2″ _address=”0.0.0.2″]

Conheça 6 valores essenciais na construção de um mercado mais diverso, igualitário e potente.

1. Todos são bem-vindos

Você não precisa pagar para entrar. Você não precisa comprar nada e nem ser expert em arte. Tudo o que você precisa é ter interesse por arte! Para o restante, como criar pontes entre o público e as obras de arte e muito mais, nossa proposta é a de que as galerias sejam as principais parceiras, se responsabilizando pela oferta de uma vivência integral no circuito especializado através de atividades de formação de público e políticas de acolhimento. Partir da premissa de que todos podem acessar o espaço de uma galeria é comprometer-se com o diálogo, com a troca, e com o princípio de horizontalidade e da democracia que deveriam reger qualquer espaço cultural e de arte.

2. Colecionismo para quem quiser colecionar

Entendemos o colecionismo como uma prática de coleta afetiva. Por isso, colecionar precede a questão monetária, e hoje já não se faz mais exclusiva para um grupo pequeno e restrito. Ainda que cada galeria de arte tenha sua faixa de preço, estrato social de atuação e recorte temporal ou técnico, vemos como benéfica a existência de iniciativas para todos os bolsos e interesses. Somos adeptos da ideia de que o mercado de arte precisa de uma expansão e democratização. E que uma arte de 100, de 1.000 ou de 1.000.000, no fim, valem tanto quanto o vínculo emocional que ela propicia. Quando falamos de colecionar arte, queremos que o público se conecte com experiências estéticas genuínas. Não há colecionismo sem paixão.

3. Histórias valem mais que cifrões

Na Diáspora Galeria, compreendemos a constituição da historiografia da arte como resultado de séculos de silenciamento de perspectivas divergentes, sejam elas em questão de gênero, raça, classe ou territórios geopolíticos. Para conceber uma outra história possível, acreditamos na articulação de uma rede de colecionadores que reconheçam o valor de mercado como indissociado do valor histórico da produção artística dos artistas. Criando conexões e compartilhando vivências e saberes, a obra de arte abandona sua circulação única como objeto e valor monetário e se expande enquanto legado de ancestralidade e identidade, tornando-se simultaneamente proponente de uma nova contemporaneidade.

4. Função educativa e social, não só comercial

As galerias de arte são importantes plataformas de fomento, consolidação e divulgação da cena artística brasileira. Mais do que espaços de comercialização, possuem participação vital na inserção dos artistas representados no circuito institucional. Tomada esta dimensão que extrapola os limites do que seria um mero varejo, cabe aos galeristas convocar a si próprios como sujeitos de responsabilidade pública. Que seu trabalho não seja somente de valoração comercial, mas também cultural. É importante considerar a galeria de arte como um espaço de interesse educativo e social. Atuar ativamente na formação de público, no estímulo ao pensamento crítico e no fortalecimento de políticas culturais é a estratégia mais eficaz para desenvolver o sistema cultural e criar pontes entre mercado de arte e sociedade.


5. Abandone o “nós contra eles”, pratique o “nós por nós”

Que o mundo precisa mudar todos sabemos. E o papel da crítica nesse processo se faz essencial na medida em que ela destaca os pontos mais alarmantes e contribui para criar estratégias de mudança. Porém, não há transformação sem ação, sem uma postura propositiva. Pensar um novo mercado de arte não é necessariamente negar o que já existe, mas sim, abrir espaço para novos horizontes. É o que entendemos como deixar de focar neles, para falar de nós. É colocarmos nossas redes, idéias e propostas em jogo também. Para que as experiências e dinâmicas do mercado de arte como ele se constitui hoje possam coexistir com as nossas, em um movimento criativo. Convidamos todos a agir em prol da circulação destas novas idéias e a fazer um “nós” conosco!


6. Sai o individual, entra o coletivo

Ainda que o galerista possua um papel vital dentro do mercado de arte, é importante reconhecer a multiplicidade de atores que permitem a galeria de arte existir. Artistas, montadores, curadores e tantos outros profissionais são importantíssimos para o pleno funcionamento desse circuito. Diante disso, entendemos que é preciso questionar posturas personalistas e propor novas dinâmicas de relacionamento entre todos que cooperam para o sucesso do negócio. Será o montador menos importante que o curador? O vendedor, mais que o transportador? No eixo que liga o galerista ao artista, surgem colaborações que estruturalmente passam imperceptíveis. É fundamental que, na medida do possível, se prevaleça a co-participação, sem um atravessamento de funções, mas com a noção de complementaridade e valorizando a coletividade.

São estes os valores que consideramos fundamentais para possibilitar novas vivências no mercado de arte e com os quais a Diáspora Galeria está diretamente comprometida em praticar.

 

E você, o que considera importante nesse contexto e como você mudaria o mundo e o mercado da arte? Comente abaixo e vamos continuar essa construção em conjunto!

[/et_pb_text][et_pb_divider color=”#000000″ _builder_version=”3.29.3″ _i=”3″ _address=”0.0.0.3″][/et_pb_divider][et_pb_text _builder_version=”3.29.3″ text_font=”|300|||||||” text_font_size=”15px” text_line_height=”1.6em” header_3_line_height=”1.2em” header_4_line_height=”1.2em” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” custom_margin=”||3vw||false|false” custom_margin_tablet=”||6vw||false|false” custom_margin_phone=”||9vw||false|false” custom_margin_last_edited=”on|desktop” text_font_size_last_edited=”on|phone” text_line_height_tablet=”1.7em” text_line_height_phone=”1.8em” text_line_height_last_edited=”on|phone” header_3_line_height_tablet=”1.3em” header_3_line_height_phone=”1.4em” header_3_line_height_last_edited=”on|phone” header_4_letter_spacing_last_edited=”on|desktop” header_4_line_height_tablet=”1.3em” header_4_line_height_phone=”1.4em” header_4_line_height_last_edited=”on|phone” _i=”4″ _address=”0.0.0.4″]

Crie laços comunitários com quem sonha o mesmo sonho!

 

Se você se sentiu contemplado, conecte-se às nossas redes sociais e não deixe de assinar nossa newsletter. Divulgaremos periodicamente conteúdos de interesse para colecionadores, artistas, estudantes e entusiastas que estão empenhados em fazer parte de um novo mercado de arte. Acreditamos no poder de transformação que um pequeno grupo de sonhadores dedicados pode gerar, e queremos você conosco nesta jornada!

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

3 respostas

  1. Com 68 anos de idade, 50 de experiência e lidança com a arte me vejo aliviado ao tomar conhecimento que, pela primeira vez no Brasil há um despertar para o fato de que “quem quer faz”, e é assim que prevejo um novo caminhar para os artistas negros e de outras discriminadas raças deste pais desde a origem miscigenado, que tolhe por estas questões potenciais enormes, que não serão mais tolhidos pois agora poderão trilhar um caminho seguro e sem disfarçados embargos. O caminho escrito pelo próprio punho.

    1. Ola Francisco, tudo bem? Obrigado por compartilhar suas reflexões. Estamos totalmente empenhados para que o sistema e o mercado de arte possam ter abertura para que façamos por nós e pelos nossos. Também estamos muito animados com este novo e possível caminhar de artistas negres e racializades em geral, e contamos com o seu apoio para que este projeto continue impactando o circuito artístico e juntes cresçamos! <3 Gratidão pela sua presença!