Feira Equinox

Data: 17 a 24 de Setembro de 2021

Local: Múltiplas Plataformas

Artistas: Amador e Jr. Segurança Patrimonial, Carlos Matos, Claudia Lara, Edu Silva, Lucas Soares, Marcel Diogo, Moises Patrício, Ramo, Talita Rocha, Wagner_Janaina, Yoko Nishio

Press Release

Em setembro se realizará a primeira Edição da Feira Equinox, feira virtual de arte contemporânea que abrange todo o território latino-americano e conta com a participação de 18 galerias na seção principal Arquipélago, provenientes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, México e Peru e que reunirá mais de 75 artistas.

Para esta edição da Feira Equinox , a curadoria articula e coloca em evidência conceitos de alteridade, periferia e dissidência, e promove a visibilidade de produtores e produtos que não necessariamente se enquadram nos cânones tradicionais das artes visuais, desde o conceitual à estética. A equipe curatorial da feira é formada por artistas, pesquisadores e curadores no campo das artes visuais, sendo eles: Luis Maria Rojas e Carlota Beltrame da Argentina e Verônica Güdde Beutner e Rafael Cavaglhyery do Brasil.

A Equinox também apresenta outras duas seções com curadorias especiais. A seção En Foco, com 9 artistas, entre eles 7 convidados e 2 elegidos por concurso, com trabalhos de fotografia, e a seção Singular, com curadoria exclusiva do curador argentino Luis Maria Rojas, voltada para um ponto de vista conceitual, artístico, político e cultural.

Participar da Feira Equinox, desde conhecer galerias e artistas até comprar trabalhos artísticos, é legitimar o nosso papel como agentes importantes no desenvolvimento de uma cena artística latina e de um mercado de arte que rompe com as fronteiras.

A Equinox tem o objetivo de trazer conteúdo de qualidade, viabilizar a difusão a partir de um lugar de destaque e permitir uma maior acessibilidade da arte latino-americana.

Equinox apresenta uma ampla agenda de atividades paralelas que ocorrerão durante os dias da feira como conversas, oficinas, apresentação de artistas, performances, visitas a galerias, dj´s convidados, entre outros.

No dia 16 de setembro haverá o pre-opening para convidados especiais e colecionadores, e do dia 17 ao 24 de setembro ficará disponível ao público em geral, desde nossas redes sociais como em nosso site.

Artistas Participantes

Amador e Jr. Segurança Patrimonial
Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., série de propostas performáticas concebidas por Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr., é realizada em instituições de arte pelos próprios artistas trajados com uniformes de segurança, e tem seus problemas centrais vindos das relações entre instituições como essas e as pessoas que trabalham cotidianamente em suas salvaguardas.

Carlos Matos

Vive e Trabalha em São Paulo (SP). Graduado no Bacharelado em Fotografia do Centro Universitário Senac SP. Trabalha com diferentes práticas artísticas como a fotografia, vídeo, instalação e o texto. Investiga as relações pós-coloniais atuantes no presente, as migrações contemporâneas e o imaginário delas resultantes traçando fronteiras entre suas investigações sobre as poéticas da luz, do espaço e da linha. Alia essa investigação com sua prática de artista-historiador da sociologia, antropologia e outras ciências humanas; como uma espécie de cartografia contemporânea. Entende a matéria temporal como forma circular numa relação de mútua interferência entre passado e presente. Assim, seus trabalhos funcionam como um eixo sobre o tempo, ressignificando acontecimentos e criando novos sentidos.
Teve seu trabalho exposto nos festivais Paraty em Foco (RJ) e Foto em Pauta (MG), ambos em 2019. Participou de mostras coletivas em 2018 e 2019 na Galeria Gravura Brasileira e em 2020 da chamada CABRADAPESTE/ Tormenta Medellín na Colômbia. Selecionado no 1° Edital Artsoul para artistas independentes e no 1° Festival de Fotografia na Esquina do Brasil contemplado pela Lei Aldir Blanc do Rio Grande do Norte. Residente no programa de pesquisa do espaço da Casa da Escada Colorida, no Rio de Janeiro.

Claudia Lara

Graduada em Educação Artística pela Faculdade de Artes do Paraná e pós-graduada em História da Arte Moderna e Contemporânea pela EMBAP, Escola de Música e Belas Artes do Paraná (2006).

Possui no currículo exposições individuais e coletivas no Brasil, países da América Latina, Europa e Estados Unidos e premiações em salões da Secretaria de Estado e Cultura do Paraná, São Paulo e Paris, França. Em 2005 faz sua primeira exposição individual pela SEEC, Secretaria de Cultura do Estado do Paraná, denominada “Retalhos que Pertencem”.

Em 2012, fez parte do Livro Catálogo “O Percurso do Olhar”, Galeria Solar do Rosário. Em 2013 sua obra foi tema do curta-metragem “Retalhos que Pertencem”, Fundação Cultural de Curitiba. Em 2014 e 2017 participou com obras coletivas no 65 º e 66 º Salão Paranaense, MAC – Paraná.

Em 2015 fez residência em Madrid, Espanha, realizando exposição em Córdoba e realizando oficinas para alunos do J. E. Newman College Internacional.

Em 2018 participa do Coletivo Eró Êre, artistas negras.

Em 2019 participa da exposição coletiva “Ero Ere: Negras Conexões”, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Realiza a exposição individual “Ave Mãe” com curadoria de Uiara Bartira, no Museu Guido Viaro, com incentivo da Fundação Cultural de Curitiba, Paraná. Em Porto Alegre, participa da exposição coletiva “Estratégias do Feminino”, curadoria de Daniela Thomas, Fabrícia Jordão, Helena Severo e Rita Sepulveda Farias, no Farol Santander, RS.

Recentemente participou de exposição coletiva no Rio de Janeiro, “Hemostasia”, com curadoria de Emanuel Monteiro, no Parque das Ruínas, RJ.

Em sua série mais recente, denominada “Ninhos” (2015), Claudia retoma temas que lhe são caros: o aconchego, o feminino e uma estética do conforto que propõe um olhar para dentro de suas memórias, uma busca pelo pertencimento.

Lucas Soares

Graduado no Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design (UFJF). Mestrando em Artes, Cultura e Linguagens na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com pesquisa paralela à própria produção artística desenvolvida na linha de pesquisa Estudos Interartes e Música.

Trabalha com a ideia de monumento enquanto dispositivo e com o uso propositivo de procedimentos operacionais calcados na construção e horizontalidade, o que permite criar/observar narrativas a partir de materialização e/ou ativação de encontros e experiências pautadas no cotidiano, nos processos históricos em contato com a pele negra e em busca de novas formas e modos de vida.

Marcel Diogo

Graduado em Pintura e Licenciatura pela Escola de Belas Artes, UFMG, 2006 e 2009. Desenvolve pesquisas em diversos meios, dentre os quais, destacam-se sua produção pictórica e projetos curatoriais independentes.

Coordena o Atelier do Ressaca na fronteira entre as cidades de Belo Horizonte e Contagem, leciona em uma escola pública e faz parte da iniciativa CERCA – Coletivo de Experiências em Residências e Colaborações Artísticas.

Moises Patrício

Moisés Patrício trabalha com fotografia, vídeo, performance, rituais, e instalações em obras que lidam com elementos da cultura latina, afro-brasileira e africana. Foi artista indicado ao prêmio PIPA em 2016.

Entre as exposições das quais participou destacam-se: “ Histórias Afro-Atlânticas”, MASP e Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2018), Bienal de Dakar no Museum Of African Arts (Senegal, 2016), “A Nova Mão Afro Brasileira” no Museu Afro Brasil (São Paulo, 2014), “Papel de Seda” no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos – IPN Museu Memorial (Rio de Janeiro, 2014), “Metrópole: Experiência Paulistana, curadoria de Tadeu Chiarelli, na Estação Pinacoteca (São Paulo, 2017), “OSSO Exposição-apelo ao amplo direito de defesa de Rafael Braga”, curadoria de Paulo Miyada, no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2017) e “A pureza é um mito: o monocromático na arte contemporânea”, curadoria Michael Asbury, na Galeria Nara Roesler (São Paulo, 2017).

Desde 2006, realiza ações coletivas em espaços culturais na cidade de São Paulo, SP.

Ramo

Ramo é artista visual bacharel em artes plásticas com especialização em gestão cultural. Sua pesquisa gira em torno dos desdobramentos do verbo construir, desde os processos identitários e de pertencimento territorial, à criação de espaços rituais que reverberam no imaginário da cultura popular contemporânea.

Com referências à estética da arte urbana, possui uma linguagem singular que transita entre o plano e o volumétrico, o físico e o virtual, materializando obras de arte que vão desde colagens à objetos interativos.

Participou de diversas coletivas e projetos expográficos, possuindo obras no acervo do Museu de Arte do Rio, no Museu da Diversidade Sexual e na coleção da Kaaysá Art Residency.

Talita Rocha

Mauá (SP), 1989. Reside e atua em Belo Horizonte (MG). Mestra em Artes pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Graduada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP).

Através da sua produção visual, procura debater e ressignificar temas como direito à memória, apagamento e miscigenação racial no Brasil. Realizou a primeira exposição individual chamada “Retratos da Ausência/Trajetos de Ancestralidade” no Museu B. de Mauá (Mauá-SP). Também participou artista visual de algumas exposições coletivas, a 1° Mostra de Arte Urbana na Pinacoteca de Mauá-SP, Mostra Coletiva no Museu do Jaçanã, “Diálogos e Transgressões” no Sesc Santo Amaro, Indisposições da Imagem e do Corpo (Galeria UNESP).

Aperfeiçoou o trabalho por meio de outros cursos de Desenho, Ilustração e Pintura na escola Quanta Academia de Artes. Além de trabalhar como arte-educadora nos espaços como o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP), Bienal de São Paulo, MAC-USP e no Museu da Cidade de São Paulo.

Desenvolveu no Mestrado em artes, pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), a dissertação Rastros de Sangue, Trajetos de Memória e Ancestralidade, debatendo temas como direito à memória, apagamento, miscigenação racial no Brasil em seus processos artísticos.

Wagner_Janaina

Atuam como artistas, pesquisadores e professores, desenvolvem em parceria uma série de pesquisas artísticas, educativas e acadêmicas partindo de um campo de referências como exercício coletivo de conhecimentos articulados no enfrentamento contra a negação de enunciações e narrativas hegemônicas, afirmando o corpo negro, seus afetos, famílias e políticas; Sobretudo as alianças afetivas entre mulheres e homens interrompendo os regimes de autorização discursiva sobre seus corpos problematizando os lugares de libertação de linguagem por meio de processos de criação, práticas educativas e condutas de pesquisa.

Wagner é artista. Possui graduação em Licenciatura Plena em Educação Artística pela Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicações da Unesp. Mestrado em Artes pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Doutorado em poéticas visuais pela Escola de comunicações e Artes da USP. Atualmente é Professor Adjunto no Departamento de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Práticas de Educação e processos artísticos, Educação para as relações étnico-raciais e Educação ambiental. Desenvolve os seguintes projetos de pesquisa: Ascendência, Afrobrasilidades e Autorias: Prática poética e educativa e Poéticas da natureza inscritas nas disputas e nas negociações do retrato e do corpo afro indígena como paisagem articulada pela memória ambiental.

Janaína é artista visual. Pós-doutorado, bolsa CAPES PNPD 2018-2019, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo. Mestre em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista. Atualmente é Professora Adjunta no Departamento de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Possui publicações sobre epistemologias e metodologias em arte contemporânea de autoria negra e participou de exposições coletivas e individuais em diferentes instituições artísticas e culturais do país.

Yoko Nishio

É artista visual, professora adjunta da Escola de Belas Artes da UFRJ e pesquisadora. Começou a se dedicar ao tema da violência no doutorado, que teve como objeto a análise de desenhos e inscrições nas paredes de prisões e delegacias. É doutora e mestre em Artes Visuais pela EBA/UFRJ. Tem diversos trabalhos publicados sobre a relação imagem e violência. Expôs em 2018 no 9 º Salão dos Artistas Sem Galeria, nas galerias Zipper (SP), Sankovsky (SP) e Orlando Lemos (MG) e no Abre Alas 14, na galeria Gentil Carioca.

Atualmente é pesquisadora do NuVisu – Núcleo de Estudos Visuais em Periferias Urbanas, com o estudo Pintura e Materialidade: imagens da violência e do controle. Vive no Rio de Janeiro, onde nasceu.