Afeto 1º ato

Data: Sábado 25 de março 2023

Local: Av Rebouças, 2915 – Pinheiros, São Paulo/SP

Inauguração do nosso novo espaço! 

13h – Abertura da casa e cerimônia em homenagem aos irmãos Rebouças em parceria com Guia Negro

15h – Lançamento do projeto Galeria-escola com roda de conversa

 

Texto Conceito

Com grande alegria inauguramos o espaço-sede da Diáspora Galeria, cuja abertura se dará em dois atos.

No sábado, 25 de março, receberemos público aberto e parceiros do projeto para celebrar o surgimento de mais um espaço de Cultura, que visa propiciar oportunidades de encontro e trocas artísticas, culturais e sociais a apenas dez minutos da estação Fradique Coutinho, em São Paulo, capital.

Localizada na Av. Rebouças, que recebe este nome em memória aos irmãos Rebouças – engenheiros e lideranças abolicionista na história do país – a presença de um espaço de cultura que valorize a pluralidade e equidade racial, e que possa expandir as fronteiras do que se constitui uma galeria, se faz em um momento de alargamento das discussões sociais dentro do sistema das artes.

Neste primeiro ato abriremos as portas para que a sociedade conheça um lado mais institucional da Diáspora, com uma cerimônia de emplacamento e homenagem aos irmãos Rebouças, em parceria com o Guia Negro, e o lançamento do projeto Galeria-Escola, com apresentação do programa e dos grupos atuantes que irão ocupar o edifício.

Enveredado pelo conceito de Afeto, tanto o primeiro ato, que se inicia a partir do dia 25 de março, quanto o segundo ato, em maio, que irá inaugurar uma exposição coletiva dos artistas de casa, nos propomos a seguir com o trabalho de acolhida, formação e transformação social dentro do circuito artístico certos de que, assim como bell hooks coloca, o amor é uma ação, e portanto o afeto, uma estratégia política.

Em tempos onde as dicotomias e as polaridades se radicalizam, procuramos abrir nossa espaço para que todes – artistas, colecionadories, pesquisadories e entusiastas – se sintam parte de um projeto que não se restringe apenas a individualidades e possa pensar transformações coletivas, horizontais e estruturais para o campo da Cultura no país.